BATALHA DE ARROZ: Amigos de longa data, Cláudia Jimenez e Miguel Falabella já trabalharam juntos uma penca de vezes. Na TV, marcaram época no humorístico Sai de Baixo!, que periga voltar ao ar na Globo, com o elenco original. Mas no teatro, embora Falabella já tenha escrito e dirigido um monólogo para a parceira – o sucesso Como Encher um Biquíni Selvagem –, a dupla nunca dividiu a cena. Pois essa falha já tem data e local para ser corrigida. Dia 7, no Teatro Vannucci, os atores estréiam Batalha de Arroz num Ringue para Dois, comédia escrita por Mauro Rasi especialmente para eles, em 1985.
“Nessa época, eu e Miguel íamos muito para a casa do Mauro. A gente ria, falava bobagem e ele escreveu o texto. Não pintava patrocínio e eu fui fazer outra peça. O Miguel não quis me esperar e montou com a Bia Nunnes. Desde então a gente se promete dividir um palco”, conta Cláudia, que diz estar sendo maravilhosa a experiência. “Temos muita intimidade. O Miguel sabe em que terreno eu cresço, me conhece como atriz e como pessoa. Isso facilita o trabalho”.
Falabella, que acumula a direção do espetáculo, confirma o clima amigável dos bastidores. “É uma farra. Sempre fomos engraçados, temos uma energia cômica, mas agora acumulamos uma técnica e uma experiência que não tínhamos há 18 anos. Isso só acrescenta e quem ganha é o público, sempre”, acredita.
Falabella e Cláudia prometem levar ‘Batalha de Arroz’ para as lonas culturais da prefeitura depois da temporada na Zona Sul. “Você já imaginou que lindo a gente em Bangu?”, brinca ele
Em Batalha de Arroz..., a comicidade de Cláudia e Falabella estará a serviço de Angela e Nélio, um casal pra lá de neurótico. Em um prólogo (a cerimônia de casamento) e quatro cenas curtas, batizadas de Bodas do Ciúme, da Egolatria, da Supressão e da Paixão, eles revelam com humor as ‘doenças’ capazes de matar qualquer amor. “Gente precisa de gente e gente sempre vai buscar gente. A peça fala sobre a impossibilidade de se estar junto e a impossiblidade de se estar sozinho”, filosofa Falabella.
“A platéia se identifica porque as neuroses são parecidas em qualquer relação”, observa Cláudia. Ela conta que, num dos quadros, Angela tenta superar uma crise com o marido transformando-se em gueixa. “Ela descobre que a gueixa é a melhor mulher do mundo para os homens. Mas aí dá no que dá. Ela acaba fazendo o haraquiri”, diverte-se a atriz, que tem uma visão mais otimista da vida a dois. “Meu casamento é maravilhoso. A gente pode crescer mais quando se relaciona”, declara, sem revelar com quem ela divide a rotina.
Para Falabella, é preciso haver uma educação para amar: "Ninguém ama simplesmente. São dois egos, duas formações. Acho que devia se ensinar amor na escola. As pessoas seriam mais felizes. Se as pessoas saírem daqui pensando que é necessário civilizar-se para o amor, a peça já cumpriu seu papel".
Fonte: O DIA - 29/01
“Nessa época, eu e Miguel íamos muito para a casa do Mauro. A gente ria, falava bobagem e ele escreveu o texto. Não pintava patrocínio e eu fui fazer outra peça. O Miguel não quis me esperar e montou com a Bia Nunnes. Desde então a gente se promete dividir um palco”, conta Cláudia, que diz estar sendo maravilhosa a experiência. “Temos muita intimidade. O Miguel sabe em que terreno eu cresço, me conhece como atriz e como pessoa. Isso facilita o trabalho”.
Falabella, que acumula a direção do espetáculo, confirma o clima amigável dos bastidores. “É uma farra. Sempre fomos engraçados, temos uma energia cômica, mas agora acumulamos uma técnica e uma experiência que não tínhamos há 18 anos. Isso só acrescenta e quem ganha é o público, sempre”, acredita.
Falabella e Cláudia prometem levar ‘Batalha de Arroz’ para as lonas culturais da prefeitura depois da temporada na Zona Sul. “Você já imaginou que lindo a gente em Bangu?”, brinca ele
Em Batalha de Arroz..., a comicidade de Cláudia e Falabella estará a serviço de Angela e Nélio, um casal pra lá de neurótico. Em um prólogo (a cerimônia de casamento) e quatro cenas curtas, batizadas de Bodas do Ciúme, da Egolatria, da Supressão e da Paixão, eles revelam com humor as ‘doenças’ capazes de matar qualquer amor. “Gente precisa de gente e gente sempre vai buscar gente. A peça fala sobre a impossibilidade de se estar junto e a impossiblidade de se estar sozinho”, filosofa Falabella.
“A platéia se identifica porque as neuroses são parecidas em qualquer relação”, observa Cláudia. Ela conta que, num dos quadros, Angela tenta superar uma crise com o marido transformando-se em gueixa. “Ela descobre que a gueixa é a melhor mulher do mundo para os homens. Mas aí dá no que dá. Ela acaba fazendo o haraquiri”, diverte-se a atriz, que tem uma visão mais otimista da vida a dois. “Meu casamento é maravilhoso. A gente pode crescer mais quando se relaciona”, declara, sem revelar com quem ela divide a rotina.
Para Falabella, é preciso haver uma educação para amar: "Ninguém ama simplesmente. São dois egos, duas formações. Acho que devia se ensinar amor na escola. As pessoas seriam mais felizes. Se as pessoas saírem daqui pensando que é necessário civilizar-se para o amor, a peça já cumpriu seu papel".
Fonte: O DIA - 29/01
Nenhum comentário:
Postar um comentário