Depois de seis anos de tramóias e planos malsucedidos, a família mais famosa do Largo do Arouche fica rica finalmente. Com seu primeiro e único golpe de sorte, Caco Antibes (Miguel Falabella) vira milionário e foge para a Dinamarca. Dez anos depois, ele volta e pega toda a família, inclusive a sogra cascavel, para morar com ele.
Até a plebe se dá bem. A empregada Sirene (Cláudia Rodrigues) casa-se com o borracheiro MarlonBrandson, estrelado por ninguém menos que Reynaldo Gianecchini.
É assim que se encerra um dos humorísticos de maior sucesso das noites de domingo. O 'Sai de Baixo' se despede do público com uma média de 17 pontos no último mês - alto para o horário da 0h - e já deixa saudade nos fãs que acompanham as peripécias de uma família maluca.
O humorístico sai da tevê com uma equipe de elenco, diretores e produtores unida como nunca, mas muito cansada. "O formato não está saturado, haja visto o ibope. Mas nem a direção nem o elenco agüentam mais fazer o programa. É extremamente cansativo produzi-lo toda semana", explica Cláudio Paiva, redator-chefe dos primeiros cinco anos do 'Sai de Baixo'.
E esse clima de paz poderá ser visto domingo, segundo o redator-chefe Mauro Wilson. Denis Carvalho gravou um especial de despedida no qual cada ator é homenageado com uma placa e as 102 pessoas da produção recebem no palco as palmas da platéia.
Com seu estilo transgressor, pelo menos para os padrões globais, 'Sai de Baixo' foi uma das poucas atrações a desbancar Silvio Santos e seu 'Topa Tudo por Dinheiro'.
O humor provocativo chegou a assustar a diretoria da Globo, que até censurou alguns episódios, como o 'O bicho vai pegar', em 96, no qual Ribamar (Tom Cavalcante) dá a Edileusa (Claudia Jimenez) um chá capaz de excitar Caco Antibes. Numa das cenas mais hilárias, a empregada quer transar com todo mundo. As partes mais picantes assustaram tanto a direção que foram cortadas.
Mas a espontaneidade dos atores e o texto sob encomenda para os personagens prevaleceram e o humorístico conquistou não só os telespectadores, mas a platéia que lotava o Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. "O 'Sai de Baixo' é um dos poucos programas que inovaram na interação com a platéia. O Falabella, por exemplo, era ótimo na improvisação, sabia dar uma deixa perfeita para o próximo personagem", diz Paiva, que chegou a comandar uma equipe de 17 redatores.
É claro que nem toda novidade foi bem aceita pelo público, nem pela produção. Em 2000, houve uma reformulação que ambientou um bar e trouxe Ari Fontoura e Luiz Carlos Tourinho para o time. Não deu certo. "Acho que ninguém comprou a idéia. Além do mais, um bar sem personagens de bar não iria para frente."
"O casamento começou pelo divórcio." A definição de Paiva ao humorístico se encaixa bem aos seus mais de seis anos de existência.
Nos primeiros meses após a estréia, 'Sai de Baixo' chegou a dar médias constantes acima de 40 pontos. E o mérito do sucesso era disputado entre o elenco, especialmente entre Tom Cavalcante, Cláudia Jimenez e Miguel Falabella.
As declarações de Cláudia nos jornais, criticando o texto e a direção, acentuaram a briga. "A Cláudia é genial, uma pessoa intratável, mas ótima atriz", diz Paiva.
Depois, foi a vez de Tom Cavalcante, que tinha crises de estrelismo e, de tanto querer espaço, ganhou um programa para ele - que não agradou ao público. "O sucesso fulminante do começo abalou a equipe. Se a relação interna tivesse sido mais decente, teríamos um programa ainda melhor", analisa.
Apesar das farpas, houve momentos memoráveis, como o famoso episódio 'Nasce uma estrela', história de Magda e sua irmã gêmea que despontam no mundo da moda. O capítulo é um marco, que destacou Marisa Orth na sua bela e burra personagem.
A Dona Caca, mãe de Caco Antibes, também marcou o 'Sai de Baixo', apesar de metade de suas falas ter sido censurada. Até a atuação de Márcia Cabrita (no papel de Neide) e de Cláudia Rodriges (como a nordestina Sirene) foi diferente do humor de Edileusa.
As gravações do programa acabaram no fim do ano passado. Apesar de muitos ainda estarem definindo suas agendas de 2002, parte do elenco já tomou seu rumo em projetos pessoais e na tevê.
O ator Luiz Carlos Tourinho estará na peça 'Cavalinho Azul', de Maria Clara Machado, e em 'Uma Dupla de Dois', que ele dirige, ambas com estréia prevista para abril. Ele grava também um especial no 'Sítio do Picapau Amarelo'.
Marisa Orth trabalha no 'Saia Justa', com estréia prevista para abril no GNT, e está aquecendo sua banda, a Luni, para voltar em maio num show em São Paulo. A atriz também faz suas últimas aparições no 'Big Brother Brasil'.
Na tevê, Miguel Falabella prepara seu humorístico, 'Batalha de Arroz num Ringue para Dois', que entrará no ar no horário do 'Sai de Baixo', dia 30/6.
Até a plebe se dá bem. A empregada Sirene (Cláudia Rodrigues) casa-se com o borracheiro MarlonBrandson, estrelado por ninguém menos que Reynaldo Gianecchini.
É assim que se encerra um dos humorísticos de maior sucesso das noites de domingo. O 'Sai de Baixo' se despede do público com uma média de 17 pontos no último mês - alto para o horário da 0h - e já deixa saudade nos fãs que acompanham as peripécias de uma família maluca.
O humorístico sai da tevê com uma equipe de elenco, diretores e produtores unida como nunca, mas muito cansada. "O formato não está saturado, haja visto o ibope. Mas nem a direção nem o elenco agüentam mais fazer o programa. É extremamente cansativo produzi-lo toda semana", explica Cláudio Paiva, redator-chefe dos primeiros cinco anos do 'Sai de Baixo'.
E esse clima de paz poderá ser visto domingo, segundo o redator-chefe Mauro Wilson. Denis Carvalho gravou um especial de despedida no qual cada ator é homenageado com uma placa e as 102 pessoas da produção recebem no palco as palmas da platéia.
Com seu estilo transgressor, pelo menos para os padrões globais, 'Sai de Baixo' foi uma das poucas atrações a desbancar Silvio Santos e seu 'Topa Tudo por Dinheiro'.
O humor provocativo chegou a assustar a diretoria da Globo, que até censurou alguns episódios, como o 'O bicho vai pegar', em 96, no qual Ribamar (Tom Cavalcante) dá a Edileusa (Claudia Jimenez) um chá capaz de excitar Caco Antibes. Numa das cenas mais hilárias, a empregada quer transar com todo mundo. As partes mais picantes assustaram tanto a direção que foram cortadas.
Mas a espontaneidade dos atores e o texto sob encomenda para os personagens prevaleceram e o humorístico conquistou não só os telespectadores, mas a platéia que lotava o Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. "O 'Sai de Baixo' é um dos poucos programas que inovaram na interação com a platéia. O Falabella, por exemplo, era ótimo na improvisação, sabia dar uma deixa perfeita para o próximo personagem", diz Paiva, que chegou a comandar uma equipe de 17 redatores.
É claro que nem toda novidade foi bem aceita pelo público, nem pela produção. Em 2000, houve uma reformulação que ambientou um bar e trouxe Ari Fontoura e Luiz Carlos Tourinho para o time. Não deu certo. "Acho que ninguém comprou a idéia. Além do mais, um bar sem personagens de bar não iria para frente."
"O casamento começou pelo divórcio." A definição de Paiva ao humorístico se encaixa bem aos seus mais de seis anos de existência.
Nos primeiros meses após a estréia, 'Sai de Baixo' chegou a dar médias constantes acima de 40 pontos. E o mérito do sucesso era disputado entre o elenco, especialmente entre Tom Cavalcante, Cláudia Jimenez e Miguel Falabella.
As declarações de Cláudia nos jornais, criticando o texto e a direção, acentuaram a briga. "A Cláudia é genial, uma pessoa intratável, mas ótima atriz", diz Paiva.
Depois, foi a vez de Tom Cavalcante, que tinha crises de estrelismo e, de tanto querer espaço, ganhou um programa para ele - que não agradou ao público. "O sucesso fulminante do começo abalou a equipe. Se a relação interna tivesse sido mais decente, teríamos um programa ainda melhor", analisa.
Apesar das farpas, houve momentos memoráveis, como o famoso episódio 'Nasce uma estrela', história de Magda e sua irmã gêmea que despontam no mundo da moda. O capítulo é um marco, que destacou Marisa Orth na sua bela e burra personagem.
A Dona Caca, mãe de Caco Antibes, também marcou o 'Sai de Baixo', apesar de metade de suas falas ter sido censurada. Até a atuação de Márcia Cabrita (no papel de Neide) e de Cláudia Rodriges (como a nordestina Sirene) foi diferente do humor de Edileusa.
As gravações do programa acabaram no fim do ano passado. Apesar de muitos ainda estarem definindo suas agendas de 2002, parte do elenco já tomou seu rumo em projetos pessoais e na tevê.
O ator Luiz Carlos Tourinho estará na peça 'Cavalinho Azul', de Maria Clara Machado, e em 'Uma Dupla de Dois', que ele dirige, ambas com estréia prevista para abril. Ele grava também um especial no 'Sítio do Picapau Amarelo'.
Marisa Orth trabalha no 'Saia Justa', com estréia prevista para abril no GNT, e está aquecendo sua banda, a Luni, para voltar em maio num show em São Paulo. A atriz também faz suas últimas aparições no 'Big Brother Brasil'.
Na tevê, Miguel Falabella prepara seu humorístico, 'Batalha de Arroz num Ringue para Dois', que entrará no ar no horário do 'Sai de Baixo', dia 30/6.
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